Entenda as causas que levam ao sangramento na gravidez e também como agir diante disso.

Qualquer tipo de sangramento durante a gravidez é aterrorizante, mesmo para a mamãe mais equilibrada. Sangrar levemente no início da gravidez, desde que não seja pesado como o seu período menstrual, ocorre em quase um terço de todas as futuras mamães e, muitas vezes, não representa uma ameaça à mãe ou ao bebê.

Embora seja comum, o sangramento na gravidez é sempre um sinal de alerta que precisa de acompanhamento do obstetra, quanto mais cedo um problema for diagnosticado, menores são os riscos para a saúde da futura mamãe e dos bebês.

O que pode levar a mamãe a ter o sangramento:

Contrações

Nidação

A nidação é o processo de fixação do embrião no útero. Para que ocorra essa implantação, há uma pequena descamação da parede uterina pelo próprio óvulo fecundado, o que pode levar a pequenos sangramentos sem que isso represente um risco para a gestação.

Relações sexuais

O o sangramento durante a relação sexual é comum, especialmente se a gestante estiver com algum ferimento no colo do útero, também é normal haver uma redução da libido feminina, o que pode dificultar a lubrificação e deixar a genitália mais sensível ao ato sexual.

Além disso, durante a gravidez, a região púbica da mulher recebe uma maior irrigação de sangue, e a fricção do pênis na vagina pode romper alguns vasinhos, causando pequenos sangramentos.

Mesmo nesses casos, é importante falar com o médico para que ele investigue e avalie as causas do sangramento.

O sexo na gravidez não é contraindicado, mas algumas adaptações de posições e de intensidade do ato podem ser necessárias para que a relação sexual fique mais confortável para a grávida e não a machuque.

Descolamento ovular

O descolamento ovular é um acúmulo de sangue entre o útero e o saco gestacional, podendo causar perda de sangue. Ocorre no primeiro trimestre da gravidez e normalmente desaparece sozinho, sendo absorvido pelo organismo materno até o início do segundo trimestre de gestação.

Quanto maior o hematoma, maior o risco de aborto espontâneo, nem sempre o descolamento ovular provoca sangramento, por isso é muito importante que a gestante inicie o pré-natal assim que descobrir a gravidez.

Diante de um diagnóstico de descolamento ovular, a gestante será orientada a ficar de repouso parcial ou total, pode ser preciso ficar internada até que o hematoma se desfaça e evitar relações sexuais e esforços. O médico também pode prescrever um medicamento à base do hormônio progesterona para tratar o problema.

Infecções

Outra causa possível para o sangramento na gestação são infecções vaginais ou do colo do útero. Uma infecção muito comum na gestação é a infecção urinária, que além do sangramento tem como sintomas dor e ardência ao urinar, mudança na coloração da urina (fica mais escura), redução no volume desta ou alteração do odor. A infecção urinária na gravidez precisa ser tratada logo, pois pode trazer riscos de aborto e parto prematuro.

Tumores e DSTs

Tumores e doenças sexualmente transmissíveis não diagnosticadas antes da gestação são outras possíveis causas de sangramento, é importante iniciar o pré-natal assim que o teste de gravidez der positivo, para que essas doenças sejam acompanhadas e tratadas, reduzindo os riscos para a mamãe e os bebês.

Miomas

Os Miomas são tumores benignos que crescem dentro do útero. Em geral, o mioma na gravidez não é grave e não traz riscos para a gestante ou para o bebê.

Isso pode levar a um sangramento mais intenso e colocar a gravidez em risco no início ou ao longo da gestação, provocando descolamento de placenta, parto prematuro ou restrição de crescimento do bebê.

Ameaça de abortamento

Especialmente quando acompanhado de cólicas e dores fortes, o sangramento pode ser causado por um processo de aborto.

O sangramento do aborto é caracterizado por um fluxo grande de sangue e pela presença de coágulos, além das dores. Em alguns casos, a ameaça de aborto poderá ser tratada com o uso de medicamentos, repouso e outras recomendações médicas.

Ruptura do útero

Essa é uma condição rara, mas que pode ocorrer em mulheres com cesárea prévia, especialmente se o último parto tiver sido muito recente. Após uma cesárea, o organismo leva de seis meses a um ano para completar a cicatrização.

Quando há uma nova gravidez antes dessa cicatrização completa, o crescimento do útero pressiona a cicatriz da cesariana, podendo rompê-la.

O risco é maior no trabalho de parto, com as contrações uterinas, mas a rotura do útero pode ocorrer em qualquer fase da gravidez se o tecido não estiver bem cicatrizado.

A ruptura do útero é uma condição grave que pode levar ao óbito materno e ao fetal. Quando ela ocorre, é preciso fazer a retirada do bebê imediatamente. Além do sangramento, outros sintomas são dor e sensibilidade no abdômen.

Vasa prévia

Outra condição rara, a vasa prévia ocorre quando os vasos sanguíneos do cordão umbilical ou a placenta atravessam a passagem para o canal de parto. Com isso, os vasos sanguíneos que levam oxigenação e nutrientes para o bebê podem rasgar e colocar sua vida em risco. Na vasa prévia, o sangramento é intenso e há uma queda anormal na frequência cardíaca fetal.

Trabalho de parto prematuro

Se houver sangramento e outros sinais de trabalho de parto — contrações ritmadas (duas ou mais em um intervalo de 10 minutos) e que aumentam de intensidade, corrimento vaginal, dor na região lombar e pressão no abdômen — no terceiro trime stre, antes da 37ª semana, pode ser indício de trabalho de parto prematuro. É preciso procurar o atendimento médico para interromper o processo, avaliar a saúde do bebê e tentar segurar a gravidez por mais algumas semanas, para evitar a prematuridade, dependendo da idade gestacional.

O que fazer quando tiver sangramento na gravidez?

O sangramento na gravidez pode ser um sinal de um problema em qualquer trimestre. Por isso, se ocorrer um sangramento na gravidez, entre contato com seu médico ou médica. Manter o controle de quanto você está sangrando e registrar o tipo de sangue (rosa, marrom ou vermelho; liso ou cheia de coágulos) pode ajudar no diagnóstico.

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Plano de parto é uma forma de comunicação entre o casal e os profissionais de saúde, incluindo obstetrizes e médicos, que irão assistir a gestante durante o trabalho de parto e parto. que a gestante gostaria de evitar.

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